Atravesso as passarelas com a precisão exata. Todo vazio é igual, oco, estúpido, oco, nada. Me cura uma dor, se abrem outras tantas. Qual será o edifício mais alto dessa cidade? De qual deles conseguirei aquilo que sempre desejei? Recordo a ignorância juvenil e dessa vez tenho medo. Nunca mais essas antigas ruas limpas serão limpas outra vez. Existem vozes incessantes em todos os cartazes colados pelos muros da cidade. Não há nada a explicar.