relembro a noite
não reconheço o rosto
que olho ao espelho
depois
mal vejo quem me olha
e há uma profunda
e inconsciente
revolta
insegurança desnivelada
fraqueza
medo
um grito
teu jeito bruto
nada reverteria
meus olhos baixos
todo silêncio
descubro a parte má
e peco
e sofro
e morro
tenho poeira nos olhos
e não arde mais do que ter o teu perdão.