há destruição ainda
no amor que carrego
uma revolta, um exagero
algo desmedido
ainda há um medo
às vezes o passado se esquece
o amar que é amargo por dentro
os caminhos frágeis
não se cruzam mais de uma vez
e se há encontro
é novo, é outro
o passado não existe
os caminhos ainda são solitários
não há companhia
ainda desconheço o amor
porque só o experimentei em destruição.