Chuva na noite escura, enquanto sonho. Nos dois campos há um medo do próprio medo que inunda como a própria chuva que ao abrir os olhos se comprova. No sonho onde o espaço é aberto para qualquer coisa que se queira há um corte e pronto, tudo se inverte. A chuva que causa aflição, no sonho é chuva branda. Com os olhos fechados de sono busco panos para colocar debaixo da porta, contenção de águas. Ao contrário das minhas próprias águas, dentro da natureza humana que me foge, endurecimento dos sentidos e águas que saem sem contenção dos meus olhos.